3.28.2008

Veneza - Itália

Não vamos falar neste post, no anormal que nos recebeu em sua casa (anormal será pouco...) e da notícia de que a nossa casa, em Guimarães, estava com mais uma inundação. Isso são histórias outras que a ninguém interessa e relembrar faz mal! À parte disto, Veneza é indescritível! Já tinha tido oportunidade de lá estar uma vez, ainda a Tanya não existia...em mim, claro! Regressar é sempre um prazer! Uma cidade como esta, podemos visitá-la muitas vezes sem nunca nos cansarmos. Tem muitos turistas? Tem. Tem muitos olhos e máquinas fotográficas? Tem. Tem por onde nos perdermos, vezes sem conta, qual labirinto feito de água e pontes? Sim, tem, e é aí que reside toda a beleza desta cidade...desta gigante cidade sobre água! Um sem número de canais, pontes, ruelas sem saída, ruas grandes, becos, barcos, cor e, de quando em quando, encontramos o caminho que nos leva à Praça de São Marcos, aquela por quem toda a gente procura, mas que só interessa ir para tirar uma fotografia, ver a beleza dos cafés em volta (sentar tem um preço proibitivo) ou, no nosso caso, juntarmo-nos com um casal suiço (também ele a aturar o anormal) bem no centro da Praça, ao frio, para festejarmos a passagem do ano 2007 para 2008! Festa e mais festa, gente e mais gente! 5, 4, 3, 2, 1...pum, pum, pum! Fogo de artifício, luzes, som, beijos e, para meu espanto, clareiras enormes que se abriram para fazer explodir petardos enormes, e para onde se atiravam, com todo o orgulho, todas as garrafas de champanhe que iam acabando. Perigoso? Sem dúvida. Estupidez? Será preciso responder? E é quando nos lembramos do nosso país, à beira mar plantado e nos sentimos tão civilizados! À parte, mais uma vez, a festa também só durou até às 2h. Depois tudo recolheu a casa. Boa festa, ao bom estilo paroloextravagante italiano! Na manhã seguinte, deixámos Veneza para trás, com saudades!

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