1.06.2009

ne me quitte pas

não por que seja esta música tão importante assim na nossa relação ou porque estamos numa fase má...o facto de a colocar aqui, mostra somente a admiração que tenho por ela e pela versão da cantora sophie hunger, que tem aqui uma interpretação - no meu entender - excelente! sentida, assim como a nossa relação!

12.03.2008

a parte mais bonita do meu mundo!

quando olho para ti, não vejo só uma namorada, isso seria igual a nada. quando olho para ti, vejo vida, vejo a pessoa de quem eu mais gosto, por quem mais admiração tenho e com quem quero passar os melhores momentos! tu és uma pessoa linda! olhar para ti, dá prazer! não escondo que me orgulho de todos os olhos que te observam a qualquer lado que vás. seria estúpido pensar que não chamas a atenção, que não comentam sobre ti, que não desejem olhar-te mais uma vez e outra vez mais! seria irreal da minha parte pensar, que uma pessoa tão bonita, passasse despercebida. a forma como te vestes, como sorris, como falas, como atrais as pessoas para ti, as tuas gaffes, a tua naturalidade, é uma coisa nata e que não deves mudar. sabe bem estar ao teu lado! sentir-te perto! ter-te ali quando é preciso! enche-me de coisas boas! enche as pessoas de risos, de simpatia, de descontração, de prazer! serias uma pessoa fútil e desinteressante, se o teu objectivo fosse ter mais, possuir mais, querer mais. tudo só para ti. se fizesses por isso. mas conheço-te tão bem, que sei que nunca foi esse a tua intenção. a maneira como cativas as pessoas, é natural, não precisas de fazer por isso. não precisas de seduzir, de provocar, de te deixar levar. não precisas de competir. a competição serve só para aqueles que desconhecem as suas capacidades e eu sei que tu te conheces bem demais e sabes muito bem quais são as tuas! não deixes de ser como és! linda! não vivas de coisas efémeras, de momentos, de pessoas aqui e ali, de ideias da moda, de pensamentos repentinos. vive de ideais, de pessoas verdadeiras, de vidas eternas, de amizades sentidas, de olhares permanentes, do meu amor! vive contigo, orgulha-te de ti, sente-te, inveja-te a ti mesma, seduz-te, provoca-te, ama-te! sê narcisista, porque tens tudo para o poder ser!

o que te posso dar, é um pouco da minha vida. o pouco que quiseres aproveitar. se isso te servir, guarda-o em ti! não vou deixar nunca de te querer mais, de lutar por ti, de te desejar mais e mais! porque sei que és sincera e verdadeira e conheço-te o carinho, a amizade, a admiração e o amor que me sentes. e acredita, não o vou desperdiçar!

o mundo gira à tua volta? é natural! és linda!!!

amo-te, meu amor!


11.10.2008

a distância

há imenso tempo que isto não estava nada bem. agora está. com todos os contratempos que a distância possa causar, está a encaminhar-se...no bom caminho! (adoro pleunasmos) os 500km de afastamento seriam um grande problema na era dos telefones fixos. na era da não-internet. na era que não é esta, certamente. apesar de continuar a preferir a presença física à alternativa virtual, confesso que muitas vezes a virtualidade das coisas nos traz momentos hilariantes e...muito bons! no entanto, sempre que a oportunidade se dá, a viagem até ao sul é inevitável. estar assim assim, juntinho, é bestial e...quentinho! não sei porque escrevo sobre a nossa vida pessoal. simplesmente escrevo. sem pensar em nada. porque sim. lai lai lai

10.30.2008

the certainty of chance

a butterfly flies through the forest rain
and turns the wind to the hurricane
i know that it will happen
'cause I believe in the certainty of chance

a schoolboy yawns, sits back and hits return
while round the world computers crash and burn
i know that it will happen
'cause I believe in the certainty of chance

and I believe
i can see it all so clearly now

you must go and I must set you free
'cause only that will bring you back to me
i know that it will happen
i'm sure that it must happen
oh I know that it's gonna happen
because I believe in the certainty of chance


9.05.2008

Sever do Vouga - Portugal

Uma caminhada na Cascata da Cabreia, em Sever do Vouga...depois de alguns enganos, um banho na cascata foi o prémio!


Évora - Portugal


Odeceixe - Portugal

Alguns dias de folga. Odeceixe foi o destino. Perfeito e silencioso!


7.09.2008

esboços de nós




7.08.2008

quem vê do céu

vista do céu, é pequenina e mete-se numa rua de um só sentido, sem espaço para caminhar, sem espaço para pensar, uma rua que não dá tempo de parar, uma viela estreita de paralelos com falta de sol, cinzenta, paredes meias com a decadência doutras casas. vista do céu, é parecida com tantas outras, de telhado vermelho que cai, ora sobre a estrada, ora para um lugar feio onde só as pombas têm acesso e o cão do vizinho nos observa chorando. vista do céu, é inútil. vista do céu é dispensável à paisagem. vista do céu, não faz sentido, porque vista do céu, não é possível observar bem, quem dentro duma casa igual a tantas outras numa rua com um só sentido, vive. por baixo deste telhado vermelho, vivemos nós! numa rua com um só sentido, mas com um grande sentido para nós! paredes meias com a decadência doutras casas, conseguimos com que a nossa casa se tornasse grande, colorida, divertida e, claro está, desarrumada, tal como nós! esta rua sem espaço para caminhar, leva-nos a uma porta velha, acastanhada e a cair, que se abre sem nunca se equilibrar, para um corredor recheado de livros, música, filmes e verdes, amarelos e violetas! a estrada de paralelos com falta de sol, recebe-nos a toda a hora, com os nossos filhos de quatro patas, e dá-nos a escolher qual direcção tomar, esquecendo-se que para nós só uma faz sentido! vista do céu é inútil e dispensável à paisagem, mas que seria a nossa paisagem sem este espaço que começa a adaptar-se a nós, este espaço ora grande, ora pequeno para tanta vida. que existiria aqui sem a espátula nas nossas mãos, sem a cor nos rolos, sem as dobradiças ferrugentas, sem os tectos e as paredes que se curvam para cima de nós, sem medo de nos cairem em cima, sem vergonha de serem defeituosos, sem os azulejos que caem, sem as paredes que lascam, sem os bichos na madeira, sem a vida que se esconde por trás de cada buraco que ainda não descobrimos, sem nós?! existiria uma casa, no meio de tantas outras, inútil, essa sim, vista do céu...completamente dispensável na paisagem vista do céu!