3.28.2008

Itália - vídeos raros

Decidimos deixar aqui alguns vídeos das nossas férias!

Cinque, Quattro, Tre, Due, Uno...Zero! - Veneza



Toalha...será? - Florença


Jardins Boboli...ai a estupidez! - Florença

Milão - Itália

Milão = Moda! Não foi por isso que lá fomos, mas sim para apanhar o avião de regresso a casa. No entanto, não deixámos de nos passear pela passadeira vermelha que divide a rua dos grandes criadores, nem pela Galeria Vittorio Emanuele II, um dos grandes marcos de Milão (senão o maior), e de apreciar o Duomo, a maior Catedral gótica de Itália que é, sem dúvida, de tirar o fôlego, pelo seu tamanho! Não chegámos a passar a noite, e do muito tempo que lá estivemos, passámo-lo dentro de lojas a esbanjar dinheiro em livros e mapas! Não podíamos vir embora no entanto, sem dar a atenção devida aos preços nas montras dos grandes criadores. Vestidos pela módica quantia de 30.000 e 75.000 euros, podiam ver-se nas montras da Dolce & Gabbana (bem me parecia que o pessoal de Guimarães compra muita coisa na feira...). No autocarro que nos levou ao aeroporto, fomos discutindo a viagem e chegámos à conclusão que, pelo menos o norte de Itália, não deixa muitas saudades. Um país a voltar, com certeza, mas daqui a muito tempo...e com mais tempo, talvez.

Verona - Itália

Não estava nos nossos planos, mas valeu bem a pena! A cidade que eternizou Romeu e Julieta impressiona! Uma cidade pequena, com uma vida muito "familiar", onde o centro das atenções, claro está, situa-se na casa de Julieta, onde a famosa varanda pode ser vista, além da casa, do túmulo e duma estátua a quem toda a gente apalpa um seio...vai-se lá perceber a estupidez humana. Mensagens de amor aos milhares, escritas por todo o lado, paredes, teto, chão, portas, janelas, etc. Depois de sair deste "templo" do amor, podemos vaguear por entre as ruas que se cruzam, pelas inúmeras igrejas e catedrais ou, simplesmente, saborear o tão famoso bolo de chocolate que vimos todos comprarem e que, claro está, tivemos que provar! Uma cidade muito bonita e simples e que vale bem a pena visitar!

Veneza - Itália

Não vamos falar neste post, no anormal que nos recebeu em sua casa (anormal será pouco...) e da notícia de que a nossa casa, em Guimarães, estava com mais uma inundação. Isso são histórias outras que a ninguém interessa e relembrar faz mal! À parte disto, Veneza é indescritível! Já tinha tido oportunidade de lá estar uma vez, ainda a Tanya não existia...em mim, claro! Regressar é sempre um prazer! Uma cidade como esta, podemos visitá-la muitas vezes sem nunca nos cansarmos. Tem muitos turistas? Tem. Tem muitos olhos e máquinas fotográficas? Tem. Tem por onde nos perdermos, vezes sem conta, qual labirinto feito de água e pontes? Sim, tem, e é aí que reside toda a beleza desta cidade...desta gigante cidade sobre água! Um sem número de canais, pontes, ruelas sem saída, ruas grandes, becos, barcos, cor e, de quando em quando, encontramos o caminho que nos leva à Praça de São Marcos, aquela por quem toda a gente procura, mas que só interessa ir para tirar uma fotografia, ver a beleza dos cafés em volta (sentar tem um preço proibitivo) ou, no nosso caso, juntarmo-nos com um casal suiço (também ele a aturar o anormal) bem no centro da Praça, ao frio, para festejarmos a passagem do ano 2007 para 2008! Festa e mais festa, gente e mais gente! 5, 4, 3, 2, 1...pum, pum, pum! Fogo de artifício, luzes, som, beijos e, para meu espanto, clareiras enormes que se abriram para fazer explodir petardos enormes, e para onde se atiravam, com todo o orgulho, todas as garrafas de champanhe que iam acabando. Perigoso? Sem dúvida. Estupidez? Será preciso responder? E é quando nos lembramos do nosso país, à beira mar plantado e nos sentimos tão civilizados! À parte, mais uma vez, a festa também só durou até às 2h. Depois tudo recolheu a casa. Boa festa, ao bom estilo paroloextravagante italiano! Na manhã seguinte, deixámos Veneza para trás, com saudades!

Bolonha - Itália

Viajamos até Bolonha, onde fomos recebidos por um casal que nos deu uma cama bem quentinha, comidinha e muita simpatia! A ideia de ir a Bolonha era, além de visitar a cidade, encontrar 2 italianos que já tinham estado em nossa casa (na altura sem a Tanya). Azar do destino, nenhum deles lá estava...as férias são assim! Não tínhamos qualquer espectativa em relação à cidade mas, não fosse uma discussão que tive à porta da catedral, que envolveu os Carabineros e tudo, teria sido tudo perfeito! Uma cidade muito bonita, pequena, quase sem turistas, com ruas muito apertadas, onde as lojas de fruta e legumes, os cafés e a vida, abunda! Não foi difícil passar um dia inteiro a passear de um lugar para o outro, por entre mercados e pessoas e, claro está, por entre crepes de chocolate! Uma cidade que aconselhamos, sem dúvida!

Florença - Itália

Florença foi sem dúvida a 2ª cidade pela qual mais esperávamos e a que talvez menos gostámos. O defeito da cidade...será um privilégio, talvez...é ter muita história. A Itália vive da história e do turismo que à volta dela se cria. Mais nada. Não tem nada para oferecer além disto. Monumento esquina sim, esquina sim, implica turista esquina sim, esquina sim. Turista implica olhos, máquina fotográfica. Tudo isto implica muitos olhos, muitas máquinas fotográficas, muita gente, mesmo muita gente. Filas enormes que esperavam ansiosos por ver quadros, estátuas, etc. Não é para nós, de certeza. Andar na rua, sim, é mais o nosso estilo! Caminhámos sem parar, descobrimos ruelas e ruinhas sem saída e perdemo-nos na cidade, nas fachadas das casas e em nós e foi o que de melhor fizemos! Tivemos a sorte de ficar longe deste reboliço, num monte da Toscania, em casa dumas pessoas que nos acolheram! Com elas descobrimos também a noite, os pequenos espaços e cafés que, sem pessoas da terra, jamais teríamos visto! Ouvimos os lamentos das pessoas da nossa idade e vimos que, afinal, Portugal não está assim tão mal e tem muito, mas muito mais para oferecer! Em relação a Florença, e para acabar, tudo bem...é uma cidade muito bonita, romântica, imponente, cuidada e com muita história. Mais do que isso, nada se encontra.